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Análise do Clima Organizacional da SETIC 2021

 

Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação

Última Alteração

Time:

Amazonas

09/09/2021

Integrantes

Giseli Vieira Caires

Mayza Kelly Nunes de Oliveira

 Versão

INTRODUÇÃO:

Diante da crescente necessidade da valorização do trabalhador nas organizações como ser humano e pessoa que agrega valor à instituição, a pesquisa vem apresentar uma análise quantitativa de valores da cultura organizacional, tais como remuneração, motivação, intercomunicação chefe-colaborador, colegas de trabalho e interação com outros setores. Tornando claro que, conforme AJD Azevedo, MPM Medeiros (2012), é de importância a organização valorizar, cuidar e ajudar seu servidor a se desenvolver, destacando a importância de a instituição dar atenção a esta vertente como forma de troca, levando os servidores a também valorizarem seu trabalho e a organização na qual trabalham. 

OBJETIVO:

Levando em consideração os aspectos supramencionados que motivam e desmotivam os servidores no ambiente de trabalho, bem como às mudanças de reestruturação interna desde a antiga aplicação da pesquisa de clima organizacional em janeiro de 2021 até o presente momento, tornou-se necessário a realização de uma nova pesquisa de clima organizacional. Propositalmente a nova pesquisa contém grande parte das mesmas indagações que a anterior, que servirão de comparativo para os gestores da organização sobre as mudanças encontradas. 

METODOLOGIA:

Analisar o grau de satisfação dos servidores da SETIC, através de um formulário com perguntas objetivas e subjetivas.

RESULTADOS: 

RESULTADOS: 

Em primeiro plano, segundo os dados obtidos entende-se que de modo geral não há excessiva discrepância em comparação com a pesquisa anterior aplicada em 20/01/2021. Seguindo a estrutura do BI acima, é verificado no Gráfico 1 que no ano de 2021 tiveram 42 novas contratações na SETIC distribuídas entre os demais setores da organização, fazendo com que o número de servidores tivesse um aumento equivalente a 33,60%. Na pesquisa aplicada no primeiro semestre do ano, haviam 123 servidores na SETIC de modo geral (incluindo estagiários, comissionados e efetivos) e atualmente o órgão comporta 157 servidores e destes, tivemos um total de 125 respondentes à pesquisa de satisfação. Desta maneira, segundo informações do gráfico 1, 66,40% dos respondentes da pesquisa são servidores que ingressaram antes de janeiro de 2021, tendo como hipótese que este mesmo montante de servidores responderam a antiga pesquisa, tornando tal comparativo ainda mais interessante. 

Em seguida ainda na página 1,  vemos que o percentual de servidores que sentem orgulho de trabalhar na SETIC (Gráfico 2.0 e 2.1) do primeiro semestre para o segundo não sofreu significativa mudança, ao mesmo passo que a proporção de servidores que recebem informações sobre o planejamento estratégico (Página 2, Gráfico 4.0 e 4.1) segue basicamente o mesmo padrão, variando apenas 6% de um semestre para o outro. Outrossim, ainda na segunda página temos que o percentual de servidores que sentem que seus objetivos pessoais não estão alinhados com os da SETIC diminuiu positivamente de 22,41% no primeiro semestre para 14,40% no segundo.

Sobre o tópico motivação localizado na página 3, o Gráficos 5.0 nos mostra que em janeiro cerca de 70% dos servidores sentiam-se motivados em trabalhar na SETIC, apenas 29,31% (somado os respondentes "às vezes" e “não”) sentiam-se desmotivados em trabalhar no órgão. Ao serem questionados do motivo de tal desmotivação no Gráfico 6.0, 19,35% afirmaram estarem insatisfeitos com a remuneração. Com a reestruturação interna que aconteceu de fevereiro a agosto, políticas que visam fomentar a promoção de servidores foram aplicadas, um reflexo disso é que na página 18, Gráfico 36.0, 41,1% afirmou ter recebido alguma promoção em 2021 na nova pesquisa de cultura organizacional. Em contrapartida, no Gráfico 35.1, 59,2% afirma desconhecer os critérios de promoção, ocasionando em 58,7% (Gráfico 36) dos servidores que não receberam nenhum tipo de promoção em 2021 um desamparo dos métodos necessários para o alcance de um aumento salarial.

Ademais, na página 4 referente ao percentual de servidores que pensaram sair da SETIC e ir para outra secretaria/ empresa (Gráfico 7.0 e 7.1) temos um pequeno aumento na porcentagem de servidores que afirmaram já ter pensado em sair da SETIC, visto que, no primeiro semestre tivemos uma taxa 33,62% e no segundo semestre o número subiu para 43,20%. Além disso, ao serem questionados se sairiam da SETIC hoje caso tivessem oportunidade (Gráfico 8.0 e 8.1) a taxa de respondentes que marcaram sim diminuiu, vemos que no primeiro semestre 43,10% dos respondentes sairiam da SETIC se tivessem a oportunidade e atualmente a taxa caiu 7,1%, resultando numa contagem de 36% de servidores que deixariam a SETIC por outro órgão. O mais curioso referente a este dado é que quando incluído o filtro para captar os dados de servidores que ingressaram antes de Janeiro de 2021 temos que 53,01% dos servidores já pensaram em sair da SETIC e trabalhar em outro local. Não obstante, temos que a SETIC perderia 43,37% de seus servidores antigos caso os mesmos tivessem a oportunidade de sair do órgão, já para os novos servidores a taxa diminuiu drasticamente visto que 21,43% sairiam da Superintendência. Quando questionados do motivo pelo qual sairiam do órgão (Página 5, Gráfico 9.0 e 9.1) temos que a maior taxa - mais de 65% das respostas -  de justificativa tanto no 1° semestre quanto no 2° é referente a melhor remuneração.

Referente a remuneração, na página 15 e 16 temos duas indagações, a primeira é se o servidor acredita ser bem remunerado pelo trabalho que realiza (Gráfico 30.0 e 30.1) e a segunda se o servidor acha que a remuneração que recebe é compatível com sua capacidade profissional (Gráfico 31.0 e 31.1). Fazendo um comparativo entre as duas informações, verificamos certa discordância. Em primeiro momento é claro que a taxa de servidores que acreditam ser bem remunerados aumentou de 54,31% para 76,00% enquanto o percentual de compatibilidade profissional com a remuneração se inverteu de um semestre para o outro. No primeiro momento temos que 62,93% acredita que não há compatibilidade profissional e remuneratória, já no segundo semestre temos que 63,20 acredita ser compatível e a taxa sobe ainda mais aplicando o filtro de servidores que ingressaram depois de janeiro de 2021 para quase 70%.  

O último tópico quantitativo a ser analisado é referente aos chefes imediatos (Página 19 á 21), toda a classificação deste tópico é positiva com pequenas taxas de servidores que não se encontram satisfeitos com algum aspecto, como por exemplo sobre o chefe ser cordial, respeitoso com a equipe (Página 21, Gráfico 41.0 e 41.1) a taxa negativa caiu de 1,72% de servidores que sentem que seus chefes não são benevolentes para 0,80%. Entretanto, mesmo que os percentuais negativos sejam pequenos, houveram alguns aumentos importantes de serem analisados. Ao serem questionados se o chefe imediato é respeitado pela equipe (Página 19, Gráfico 37.0 e 31.1.) em janeiro o percentual era de 1,72% e no segundo semestre a taxa aumentou para 4%, ao mesmo passo que sobre a contribuição do chefe para que a resolução do trabalho (Página 19, Gráfico 38.0 e 38.1) seja feita de maneira mais efetiva o percentual negativo subiu de 6,03% para 8,80%. 

CONCLUSÃO:

Por tudo isto mencionado nos tópicos acima temos que de maneira geral os servidores estão satisfeitos com a remuneração, com a chefia imediata, com os colegas de trabalho e se sentindo motivados. A última pergunta do questionário diz respeito ao que, na opinião do servidor, a SETIC poderia melhorar para contribuir no desenvolvimento de seu trabalho, um número considerável de pessoas afirmaram estarem felizes na SETIC e que não teriam nada a melhorar, fazendo elogios ao órgão. Outra parte dos servidores dissertaram sobre a ergonomia com melhores cadeiras, ambiente menos barulhento e mudança de layout da Superintendência devido ao grande número de servidores presenciais e em home office.

Algumas respostas relacionadas:

- “Melhoria no local de trabalho, reorganização de mesas e baias, e buscaria de alguma forma controlar o barulho que nos atrapalha o tempo todo, nos desconcentrando. ”

- “Ergonomia, menos barulho, mais transparência nas promoções, mais celeridade entre coordenadorias. ”

- “Falando de modo geral, um local um pouco reservado, tendo em vista as atividades realizadas diariamente”

- "Mais silêncio no ambiente de trabalho"

Uma parcela dos servidores afirmam que deveria haver maior interação entre os setores da SETIC, visto que com a falta de comunicação acaba gerando retrabalho e ruídos de comunicação.

Algumas respostas sobre o tópico foram:

- "Intensificar a comunicação, endomarketing e ouvir mais os servidores."

-"Unificação do sistema de chamado entre Infra e Desenvolvimento."

- "Melhoraria integração entre equipes e setores."

- "Precisamos de mais interação entre os núcleos pra que possamos interagir e conhecer melhor nossa SETIC".

- "Criaria um meio oficial de comunicação sem ser WhatsApp, para assuntos de nível estratégico e avisos (melhores práticas do mercado deixando conversas por tópicos)."

- "Em nível de estrutura de ambiente de trabalho, melhoraria com estrutura que permitisse uma melhor concentração nos trabalhos, sendo por exemplo as baias mesmo porém que proporcionasse um local mais fechado para concentração."

- "O DEV estar mais presente a COGE, principalmente quanto ao mapeamento e o possível redesenho de processos em projetos novos."

E por último tivemos os servidores, mais precisamente das áreas de DEV e INFRA, que gostariam de uma área apropriada para testes de equipamentos 

Vemos:

- "Ter uma área para trabalhar com reparos de equipamentos."

- "Inclusão de bancadas para realização de testes, montagens e manutenção de equipamentos, aquisição ferramentas que são utilizados diariamente para realização dos serviços essenciais. "

Referências Bibliográficas: 

Ana Julia Diniz Azevedo, Maria da Penha Machado de Medeiros, SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE, 2012.