Relatório Técnico: Implementar nova abordagem de gerenciamento de Pontos Eletrônicos

2.1. Introdução

Após o pedido de adesão do Departamento de Trânsito de Rondônia (DETRAN) ao sistema SIF (Sistema de Frequência Eletrônica), a SETIC começou o processo de configuração dos aparelhos eletrônicos, que ficou constatado que o DETRAN não possuía os modelos de específicos que o sistema SIF utiliza para comunicação dos registros dos colaboradores.

Após um tempo de estudo e tentativas, o time de desenvolvimento encontrou muitos problemas para a comunicação, tais como falta de documentação do aparelho, dificuldade de liberação de comunicação, constante auxílio do time do DETRAN para tratar assuntos do ponto eletrônico, a equipe da SETIC definiu a inviabilidade de construir soluções para diferentes modelos de pontos eletrônicos, sendo assim, a mudança da abordagem atual de sincronização de registros de ponto e todo o fluxo de transformação de frequência digital.

3.2. Desenvolvimento

Ao final da implantação da nova abordagem de sincronização de registros de ponto, o sistema SIF não deve sofrer modificações ou falhas na manipulação das frequências dos colaboradores. 

Os registros dos pontos eletrônicos, devem ser consumidos, auditados e transformados em frequência para manipulação pelo SIF, não podendo sofrer falhas, ter inconsistências de registros e não atender a todos os pontos eletrônicos que hoje, já utilizam o SIF para controle e gerenciamento de frequência dos colaboradores.

3.2.1 Premissas

1. O SIF atualmente possui 182 pontos eletrônicos cadastrados.
2. Várias secretarias, unidades e departamentos do Estado de Rondônia ainda não utilizam o SIF para gerenciar suas frequências.
3. O modelo de ponto eletrônico da secretaria não pode ser um impeditivo para a mesma, poder utilizar o SIF.
4. As secretarias que já utilizam o SIF, não podem ter impacto algum com a mudança.

3.2.2 Alternativas Propostas

Após tentativa de consumo de registros dos pontos eletrônicos do DETRAN, ficou decidido que as secretarias teriam a responsabilidade de enviar os registros colhido nos pontos eletrônicos para que sejam vinculados e sincronizados com o SIF. Logo foi definido um tipo padrão de comunicação que os pontos eletrônicos das secretarias terão que utilizar para poderem enviar seus registros para manipulação no SIF, conforme segue na imagem a baixo.

imagem 1 – arquitetura de comunicação de pontos eletrônicos com serviço de leitura

Para explicar a imagem, temos a representação de 3 pontos eletrônicos, os pontos 1, 2 e 3. Estes são serviços que comunicam com seus respectivos pontos, independente do modelo. Esses serviços irão ler os registros e transforma-los em JSON, em seguida, enviarão para o Serviço de Leitura de Registro, para fazer a correta transformação desse objeto para que seja manipulado pelo sistema SIF.

Como explicado anteriormente, é de responsabilidade da própria secretaria realizar a leitura, transformação e envio dos dados de registros para o serviço de leitura.

Como forma de manter os pontos que já utilizam o SIF, para que essas secretarias não tenham transtornos durante a implantação da nova abordagem, será criado um Serviço de Envio de Registros, que funcionará conforme imagem abaixo.

imagem 2 – arquitetura de comunicação de pontos eletrônicos com serviço de envio

Como mostra a imagem 2, o Serviço de Envio de Registro funcionará como intermediados da comunicação entres os pontos eletrônicos e o Serviço de Leitura de Registro. Sua função será realizar a leitura dos registros dos pontos eletrônicos cadastrados no SIF e envia-los ao Serviço de Leitura de Registro para que seja realizado a manipulação do dado e a conversão em frequência.

Vale lembrar que o Serviço de Envio de Registro só funcionará com os pontos eletrônicos já cadastrados no SIF, e também com novos relógios do modelo Henry Prime, que permitem a comunicação na porta 3000 e possuem as mesmas características do ponto eletrônico da EPR-SETIC.

3.2.3 Identificação de pontos eletrônicos

Os pontos eletrônicos continuarão sendo cadastrados no SIF, na funcionalidade de cadastro de estações, conforme imagem abaixo.

imagem 3 – tela de cadastro de novos pontos eletrônicos no SIF

Será necessário modificar a funcionalidade de cadastro de novos pontos eletrônicos no SIF, para permitir identificar se o ponto vai utilizar ou não o Serviço de Envio de Registro, lembrando que só será utilizável para pontos eletrônicos modelo Henry Prime.

Todos os pontos eletrônicos continuarão sendo gerenciados no SIF, respeitando também o vínculo de departamentos do ponto, para que seja identificado os servidores que registraram o ponto, com seu dado no Eestado, através do seu PIS.

 3.2.4 Detalhamento do envio do serviço de registro

O serviço de envio de registro é um serviço auxiliar que terá como objetivo realizar o envio de registro dos pontos eletrônicos modelo Henry Primme, que estão devidamente configurados, para o serviço de leitura de registro, que realizará todo o trâmite de sincronização de frequência.

Este serviço será criado contendo as seguintes funcionalidades:

1. Conexão de pontos eletrônicos devidamente registrados no SIF, do modelo Henry Primme, para leitura de registros.
   Complexidade de 5 pontos.
   
   
2. Configuração de tempo de conexão, para que o serviço possa manter a sincronização dos relógios de tempos em tempos.
   Complexidade de 3 pontos.
   
   
3. Envio dos registros dos pontos eletrônicos para o serviço de leitura de registros.
   Complexidade de 2 pontos.
   
   

3.2.5 Detalhamento do serviço de leitura de registro

O serviço de leitura de registro é o principal serviço desta abordagem, tendo como objetivo receber os registros dos pontos eletrônicos e transformá-los em frequências para que sejam manipulados pelo SIF.

Este serviço será criado contendo as seguintes funcionalidades:

1. Rota para receber os registros do ponto eletrônico, em formato JSON, para poder realizar a análise do conteúdo.
   Complexidade de 2 pontos.
   
   
2. Comunicação com o SIF, para validar a autenticidade do ponto eletrônico.
   Complexidade de 3 pontos.
   
   
3. Comunicação com o Eestado, para validar a autenticidade do servidor
   Complexidade de 3 pontos.
   
   
4. Análise de duplicação de registro.
   Complexidade de 5 pontos.
   
   
5. Análise de verificação de Matrícula baseado nos departamentos de pontos eletrônico.
   Complexidade de 5 pontos.
   
   
6. Transformação do registro em frequência.
   Complexidade de 5 pontos.
   
   
7. Auditoria do processo de recebimento de registros.
   Complexidade de 5 pontos.
   
   

Auditoria do processo de transformação de frequências.
Complexidade de 5 pontos.

4.3. Conclusão

E com esse estudo temos o material necessário para a criação de um Sprint Backlog que permite com que seja implementado o ponto eletrônico.