Ir para o conteúdo principal

[Dashboards] Boas Práticas de Dashboards

Data de elaboração 22/07/2022
Responsável pelo estudo Ana Flávia Maia Barbosa - Assessor
Andrews José Vieira - Assessor
Caio Henrique Nemeth Santos - Assessor
Caio César de Oliveira Freitas - Assessor
Daniel Nogueira Manvailer - Assessor
Equipe do estudo Equipe E.V.A.
Alvo Elaboração de Painéis
Origem

Melhoria: aprimorar a qualidade dos painéis desenvolvidos de acordo com estudos comportamentais. 

Objetivo Estabelecer boas práticas de desenvolvimento para Dashboards visando otimizar as elaborações.
Maximizar a utilidade para o usuário
Reduzir a curva de aprendizado do usuário
Fornecer um ambiente amigável e útil para o Gestor.
Documentação correlata

 

Observações

Glossário

Dashboard: painel interativo de visualização de dados

Introdução

O gerenciamento de um processo só é possível quando existem formas de atuar no sistema. O propósito dessa atuação depende do objetivo traçado pelo gestor e, para saber se está se aproximando ou se afastando de cada objetivo, o gestor necessita de um monitoramento constante e realista dos indicadores correlacionados a meta.

O Dashboard é um forte aliado nesse processo, mas para que cumpra sua função, deve apresentar os indicadores adequados, de modo claro e simplificado, demandando do usuário o mínimo esforço possível para compreensão dos indicadores, assim como da importância dos mesmos para o processo.

Desenvolvimento - Boas Práticas de Dashboards

Respeitar o "padrão F" na distribuição das informações.
Formato Full HD.
Nunca usar gráfico de pizza preferir gráfico  de rosca (exibição máxima de 10 itens por gráfico, passando disso utilizar tabela).
Dados ausentes devem ser representados por "-"
Deve-se respeitar o padrão de cores da paleta apresentada neste documento.
Todos os gráficos devem responder completamente a seleção de um item. (Função Ana colocar nome do power BI ativada)
O campo de mensagens para CAGD deve estar presente em todos os dashboards e ligado a um e-mail que será avaliado em todas as Planes.

Ideação

Considerando-se o estudo "Evidência de rastreamento ocular" desenvolvido pela Nielsen Norman Group, (empresa especializada em interação humano-computador).
(Disponível em: https://www.nngroup.com/articles/text-scanning-patterns-eyetracking/ acesso em 22/07/2022.)

Observou-se que existem 4 padrões principais de digitalização utilizados pelos seres humanos. O estudo utilizou inteligência computacional para identificar os pontos de fixação dos olhos dos indivíduos através de uma câmera. Alguns resultados podem ser observados nas imagens a seguir: 

image.png

image.png        image.png 

Desse modo, percebeu-se que o padrão que melhor representa a recorrência de rastreamento ocular humano é o "padrão F"  que pode ser observado na imagem abaixo.
image.png

FORMATO FULL HD

Observou-se ainda que a rolagem é pouco utilizada pelo usuário que prefere percorrer a tela com os olhos. Combinando essa informação com fato de o padrão predominante de telas disponíveis no mercado nacional ser o FULL HD e seus múltiplos (2k, 4k e 8k), assim, o dimensionamento 1920x1080 (pixels) se mostra o mais adequado para confecção de dashboards a fim de acomodar-se confortavelmente à maioria das telas.

image.png


NUNCA USAR GRÁFICO DE SETORES ("pizza")

image.png


Dados absolutos em comparação ficam mais palatáveis em formato de gráfico de rosca.

Para esse tipo de representação deve-se observar o número máximo de divisões inferior a dez, ou seja, se o número de itens for maior do que dez, usa-se uma tabela rolante com Título, onze linhas e 4 colunas.


Exemplo:

Índice Item Quantidade avaliada (kg) Proporção
1 Maça 10 kg

50 %

2 Banana 8 kg 40 %
3 Melancia 2 kg 10 %
4 (+ de 7 outras frutas...) ... ...

Dados ausentes devem ser representados por "-" e não por "nulo" uma vez que a interpretação da ausência é imediata com o primeiro símbolo:

image.png

GRÁFICO DE BARRAS COM NO MÁXIMO 20 INDICAÇÃOES
Gráficos de barras são excelentes opções para avaliar dados ao longo de um curto espaço de tempo, contudo conforme o intervalo aumenta, as informações visuais começam a poluir o gráfico, dificultando o entendimento. Nesses casos, deve-se utilizar a apresentação em um gráfico de linhas, garantindo a fácil compreensão, sem prejuízo à estética,.

image.png

SOBRE AS CORES (Fundo Branco)
Considerando-se as cores da logo da CAGD da imagem abaixo, definiu-se uma paleta de 20 cores utilizando o software disponibilizado pelo site "https://products.aspose.app/html/pt/color-palette-generator".

image.png

image.png

Códigos:
#0f0f0f - #b2d23c - 0171c7 - #e3eded - #444545 - #6f827f - #9dbab4 - #c7ccc9 - #7eba07 - #fefefe
#6babce - #2d6997 - #c7e1e8 - #2e94cf - #5c5c5c - #222222 - #def1b8 - #9ac9e1 - #bee178 - #949997

Para dados nulos ou inexistentes deve-se optar pela cor #949997


DISTRIBUIÇÃO DA TELA

image.png

1 - A Primeira informação informação a ser passada deve ambientar o usuário, desse modo escolheu-se o momento de maior atenção para informa-lo sobre o que se tratam os dados. É muito importante colocar o período a que os dados correspondem assim como o número de dias da ultima atualização.
(A informação tem valores completamente diferentes à depender de quando é obtida).

2 - Em seguida, apresenta-se um resumo geral dos indicadores de maior interesse sobre o assunto. geralmente são valores totais, com no máximo 1 comparação entre dois deles.
          Exemplo:
                Ontem = 150
                Hoje = 165
                Crescimento24h = 15
                Médiacrescimento24h = 12

3 - Chama-se a atenção do usuário para possibilidades de filtragem que existem acerca desses dados.
O cliente que chega a esse nível de observação já é capaz de obter dados relevantes para tomada de decisão.

4 - Gráficos de análises mais recorrentes devem ser posicionados próximos a essa área a fim de facilitar sua visibilidade. Em geral, esses gráficos retratam um menor número de itens.

5 - Gráficos com maior granularidade apresentam maior complexidade e um maior número de itens. Assim, um usuário interessado em analisa-los apresentará interesse e foco o suficiente para buscá-los em uma área mais fria do dashboard.

6 - Daqui em diante o usuário pode ser considerado especialista, pois os filtros estarão muito especificados

7 e 8 - Dados detalhados.

9 - Coloca-se a possibilidade de sugerir em uma área onde o interesse do usuário seja muito grande afim de selecionar as melhores sugestões.

RESPONSIVIDADE EM RELAÇÃO A SELEÇÃO EM TODOS OS GRÁFICOS
Ao selecionar qualquer item do dashboard, todos os demais gráficos devem responder a seleção realizada.

CANTO INFERIOR DIREITO
Mensagem para o suporte, sugestões e criticas (sem identificação) e logo CAGD.

Conclusão


Diante do estudo aqui apresentado foi possível estabelecer critérios e diretrizes para construção dos dashboards desenvolvidos.



Referências