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Ser líder técnico na COGE

A gestão da qualidade mudou e muito ao longo das décadas. Vimos a sua origem no período de guerra e o começo com um zelo maior acerca do que era produzido.

Empresas atualmente buscam processos padronizados, sistematizados e que incorporem a missão, visão e valores do negócio.

E mesmo que não envolva certificação, controlar a qualidade envolve os princípios que citamos acima e é uma forma de trabalhar de maneira assertiva e segura.

De saber os padrões como a empresa irá operar e ter um caminho traçado mais sólido para gerar valor aos consumidores.

Dito isso, tenha ciência que a aplicação de uma gestão de qualidade não combina com improvisos.

É fundamental planejamento, execução do mesmo nos termos e prazos necessários e, de novo: monitoramento e controle do que é realizado.

Por isso, separamos em alguns fatores para você conseguir ter sucesso na gestão de qualidade de maneira contínua.

  1. Estruture bem um sistema de gerenciamento, com instruções e passo a passo bem claros;
  2. Entenda a percepção do cliente e a relação que ele faz entre o preço e a qualidade do produto final;
  3. Faça as pessoas enxergarem valor naquilo que você vende, não apenas um preço alto, baixo ou justo;
  4. Capacite constantemente seu time para que esteja em sintonia com o que os clientes precisam e o que a concorrência faz;
  5. Use a tecnologia como aliada para gerenciar todo tipo de processo;
  6. Faça constantes reuniões de feedback e revisão das estratégias

O líder técnico é aquele que conhece muito sobre o trabalho desenvolvido, ascendeu a esta função justamente por ter este know how e, muitas vezes,por ser muito solicitado quando estava em função operacional.  Este perfil de gestor tem como característica principal um caráter tecnicista focado na operacionalização eficiente de sua área de atuação/especialização.

“Devem gerenciar, planejar e coordenar as atividades da área de sua especialidade técnica, controlando a performance dos sistemas implantados, recursos técnicos instalados e dos técnicos de sua equipe de trabalho. Necessitam realizar a gestão dos projetos criando interface com as demais áreas envolvidas.Precisam promover a Inovação Tecnológica e usar o melhor do potencial de seus técnicos”, explica Flávio Souzatrainercoach, consultor e palestrante.

1. Foco no cliente

Um dos principais objetivos da qualidade é satisfazer o cliente e, sempre que possível, superar as suas expectativas, oferecendo o melhor padrão de qualidade nos produtos e serviços. Para tanto, a empresa deve observar as necessidades dos clientes, para poder atendê-los com eficiência. Além disso, é preciso que esteja preparada para receber feedbacks e dar respostas com maior agilidade.

4. Decisão baseada em fatos

O processo decisório dentro de um sistema de gestão de qualidade deve sempre partir de uma abordagem factual, ou seja, deve ser baseado em fatos, dados concretos — provenientes de indicadores — que permitem uma análise lógica das informações. Dessa forma, as análises se tornam mais confiáveis, por terem um maior embasamento e serem isentas de meras intuições e palpites.

 

OUTRO

A sua implementação garante confiabilidade e estabilidade em relação às técnicas, equipamentos e recursos utilizados pela companhia. Por meio de processos, a integração e alinhamento de todas as atividades asseguram a produção e comercialização de produtos e serviços de qualidade.

3. Consistência dos produtos

Além de garantir que o seu processo produtivo e comercial alcance o padrão de excelência determinado, a gestão da qualidade garante que os recursos e o tempo sejam utilizados pelos seus colaboradores com coerência, eficiência e eficácia, gerando redução de custos e aumento dos lucros.

5. Produtividade

Com a melhor definição dos processos e responsabilidades de cada elemento empresarial, a produtividade aumenta significativamente, o que permite produzir produtos e serviços com menos custos e no menor tempo possível.

Além disso, com a otimização dos processos, preparados para evitar qualquer tipo de inconformidades, o retrabalho e os desperdícios são praticamente eliminados. O investimento em sistemas de gestão empresarial de qualidade também contribui para a otimização da produtividade.

7. Melhoria da comunicação interna

O sucesso do sistema de gestão da qualidade passa pela melhoria da comunicação interna, isto é, todos os níveis hierárquicos da companhia devem ser envolvidos no processo, para que não haja incompreensões e distorções nos requisitos definidos pelo sistema.

Realize mudanças controladas

Quando todos os problemas já estão identificados e suas soluções definidas, é o momento de realizar as mudanças. Contudo, não execute mudanças bruscas — prefira proceder com transformações controladas.

Tendo isso em vista, procure alterar um parâmetro por vez, pois, desse modo, há maior segurança e melhor percepção sobre os impactos de cada ação realizada. Isso promove um entendimento maior sobre o andamento do processo e permite um direcionamento alinhado ao que foi planejado.

Acompanhe e otimize os resultados

A máxima “o que não pode ser medido não pode ser controlado” é verdadeira. Logo, é imperativo fazer um acompanhamento dos resultados ao longo da implementação. Analise como cada mudança se comporta e entenda os impactos nos processos mapeados.

Ao atingir os níveis estabelecidos, aplique o ciclo de melhoria contínua e busque por novas otimizações e parâmetros de desempenho. Assim, o negócio estará sempre em movimento e cada vez mais fortalecido.

Desperdícios e retrabalhos

Você vai se tornar uma referência.

Você vai se tornar uma referência (se já não o é), mas não esqueça que o seu papel é impulsionar o time até o resultado desejado. Não há espaço para egocentrismos. Se tem algo que me convenço a cada dia é que uma boa liderança técnica trabalha para se tornar desnecessária. E para atingir esse objetivo você precisa ajudar a equipe a se desenvolver e, consequentemente, fazer com que as outras pessoas também se destaquem. Esteja preparada para vê-las emergirem tecnicamente mais fortes que você e entenda que isso não a torna uma líder técnica pior. Pelo contrário, se você teve participação no desenvolvimento destas pessoas é sinal de que está fazendo um bom trabalho.

Você vai se conectar com a jornada de outras pessoas.

Se prepare! Mentoria e coaching vão fazer parte do seu dia-a-dia. Desenvolver pessoas é uma das principais atribuições da liderança técnica. E é necessário ser apaixonada por isso para colaborar de forma efetiva com o crescimento delas. Empatia, escuta ativa e habilidade de ensinar são competências que certamente vão te ajudar nesta caminhada.

Talvez você precise buscar pessoas para compor o time.

Times mudam e isso é algo saudável. Dependendo do lugar onde você trabalha, identificar pessoas que se encaixam na equipe pode ser uma de suas responsabilidades. Neste caso você vai precisar ir além do conhecimento técnico. É necessário entender se a pessoa tem um perfil que harmoniza com as demais integrantes da equipe e se o projeto ou produto oferece desafios que vão fazê-la se sentir motivada. Para isso você precisa conhecer bem o perfil das pessoas que já compõem a equipe: profiling e inteligência emocional podem te ajudar nessas horas.

Você vai ter que interagir mais.

Como líder técnica você tende a ser um dos principais pontos focais da equipe. Nesta posição você vai passar a conversar com muito mais pessoas (e não só do seu time). Vai ser preciso estabelecer relações com as pessoas product owner, analista de negócios e gerente de projetos, além de stakeholders e integrantes de outras equipes. E, em alguns casos, o time vai esperar que você se posicione ou seja a porta voz de alguma decisão. Existe a oportunidade de desenvolver competências como comunicação, escuta e influência. Tenha cuidado para não centralizar informações e se transformar em um gargalo. Não esqueça que o time precisa funcionar mesmo na sua ausência e seu trabalho é prepará-lo para isso.

Você precisa se adaptar.

Não adianta delegar tarefas para pessoas que ainda não desenvolveram um certo nível de autonomia e esperar que elas consigam resolver tudo sozinhas. Ou forçar para que as pessoas tomem decisões quando elas não estão suficientemente emponderadas para isso. Entenda que não é o time que deve se adaptar ao seu estilo de liderança, mas é você quem precisa se adequar ao nível de maturidade da equipe e ao momento do projeto/produto.

 

 

 

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