Avaliação de Maturidade em Processos - PEEM
Process Enterprise Maturity Model -PEMM
O PEMM é um modelo de maturidade de processos desenvolvido por Hammer (2007) e publicado no artigo “The process audit” da Harvard Business School. O modelo é dividido em dois grupos considerados essenciais para o desempenho dos processos organizacionais: os viabilizadores do processo ( e as capacidades organizacionais.
Os viabilizadores de processos determinam o quão maduro é um processo, e quão bem um processo pode funcionar apesar do tempo. Vale salientar que os cinco viabilizadores são interdependentes, ou seja, se um não funciona bem, os outros serão ineficientes.
- A métrica utilizada para mensurar o nível do processo é:
P-0: o processo funciona de maneira errada;
P-1: o processo é estável, confiável e previsível;
P-2: o processo atinge resultados superiores, porque a organização desenhou
e implementou do início ao fim;
P-3: o processo ascende uma performance otimizada, porque os executivos
permitiram a integração com demais processos internos, quando necessário;
P-4: o processo está em seu desempenho máximo, transcendendo as
fronteiras organizacionais e atingindo os stakeholders.
De acordo com Hammer (2007), para uma organização desenvolver processos com boas performances precisa-se de um ambiente favorável, ou seja, as organizações tem que ter capacidade para sustentar tais processos. As organizações precisam de competências básicas para pensar em realinhar seus processos, para isso existem quatro níveis de avaliação de capacidade organizacional, assim como para os processos (E-1, E-2, E-3 e E-4). O nível E-1, indica que a organização está no primeiro nível de maturidade e consequentemente, poderá ter processos no nível P-1. A lógica é a mesma para os demais níveis de capacidade organizacional, uma organização não pode ter um nível de processos acima de sua capacidade, eles devem ser equivalentes. Segue no quadro 4, um explicativo dos componentes do modelo PEMM.